Uma resposta ao post rápido:

Não concordo com sua postagem.


Se me recordo, a conversa não foi assim. Jamais expus um atestado de que sei "tudo" ou um pouco de tudo, ou qualquer coisa do tipo.

Na verdade, desconfio das pessoas que dizem que sabem de tudo. Não afirmo que sei tudo nem sobre a língua portuguesa e suas literaturas, não sou tão pretensiosa assim.

Há coisas que depois do vestibular não mais usei, fato. Mas não aprendi essas coisas apenas para prestar o exame. Há coisas que em desuso, a gente esquece. Há coisas que não estudo há alguns anos, mas não julgo que essas coisas sejam menos importantes, muito pelo contrário. Seria ignorância esse tipo de pensamento.

O que você aprende na escola - não apenas no ensino médio, mas em toda a sua vida escolar - você vai levar para a vida inteira.

Todo conhecimento é válido. Toda aprendizagem é digna.

Concordo que professores devam saber um pouco de tudo, mas quando você vai se especializando em uma determinada coisa, você vai se tornando o melhor naquela coisa e apenas bom nas outras.

Há o clínico geral e o cardiologista. Você não pode dizer que o cardiologista é medíocre porque não conseguiu detectar uma gastrite ou porque conseguiu detectar, mas não sabia que remédio receitar... Também não pode superestimar o clínico geral que talvez detecte a gastrite, mas não saiba como transplantar um coração. E até decidirem em que se especializar, estudaram de tudo.

Nenhum conhecimento é desperdiçado.

Cuidado com extremos.

Estude e lute para ser a melhor... o mundo já está cheio de pessoas boas, precisamos de pessoas melhores!

Professora Vanessa Vidal