quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O TEXTO DA DISCÓRDIA

Fui para a casa de Abigail numa terça, como sempre. Eu tinha um texto para fazer sobre aquecimento global. Abigail já havia feito o dela dentro de sala. Quando comecei a colocar no papel algumas de minhas ideias sobre o texto a Abigail disse que o texto dela, comparado ao meu, não ia ficar tão bacana. Eu tinha estudado o dia todo e não havia comido. Às 11:00 da noite eu já estava desfalendo quando lembrei do bendito texto. Comecei a escrever. Lembrei do exercício de matemática. Parei de escrever e fui fazê-lo. Muito mais tarde, voltei a fazer a dissertação. Chegou uma hora em que eu via tudo duplicado no papel. Não conseguia fixar os olhos e muito menos escrever. Pedi que Abigail fosse escrevendo enquanto eu ditava. Abigail releu o texto e achou alguns erros. Pediu que eu o corrigisse. Assim o fiz.
Na escola, lembrei que ainda não havia colocado um título. Estava sem ideias. Pedi ajuda ao Ian. As ideias dele não eram boas também. Abigail foi na minha porta na hora.
Eu pedi para que ela relesse porque eu havia alterado algumas coisas. Pedi ajuda no título. Ela disse que ficaria bacana se eu usasse uma parte do texto como título. Assim o fiz.

Dias depois, a professora entrega as dissertações e eu consigo fechar a nota.
Uma vizinha de mesa me pede o texto para que ela o veja. Lê duas ou três frases e diz: Eu ja li esse texto em algum lugar!
Eu só respondo que ela talvez tenha lido na primeira vez em que eu o entreguei a professora.
Ficou entalado na garganta. Mas eu falo aqui:
Seria impossível. Aquela coisa saiu das minhas entranhas. Talvez se você tivesse um blog aprenderia a se expressar no papel. O que são dois pontos em português? Tá. rs Eu sei que é bastante coisa. Maas, eu senti um pouco de inveja nessa sua observação e quis registrar aqui.
Tem gente despreparado para a conquista alheia!

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