sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mais uma vez,

eu vou fazer um post assim. Mas é que eu preciso muito falar!
Eu não consigo. Não consigo entender como as pessoas, reles mortais, encontram aos 18, os amores de suas vidas.. Se eu morresse hoje, eu poderia te dizer quem foi o amor da minha vida. Mas não! Minha vida, independentemente de ter tido um relacionamento bom com alguém, continuará. Como eu posso dizer que encontrei o amor da minha vida, se minha vida não acaba quando o conheço? Muito pelo contrário.
Quando eu namorava, minhas amigas me chamavam de insensível. E eu não tinha uma explicação para isso. Hoje eu tenho, cara! Sei lá. A vida já é bastante dura sem você escolher alguém complicado para dividí-la. Imagina se você tem um alien - não que ele fosse um alien..-, as coisas se complicam ainda mais. Assim, eu gosto de estar sozinha, mas quando saio desacompanhada sinto vergonha. Mas sei lá. Eu não sou desse tipo que pensa que se ele não está telefonando para você, quer dizer que ele não esteja pensando em ti.. E isso pode soar como uma coisa ruim. Depois dos 7 meses, eu já queria terminar. Mas por uma questão, que até hoje desconheço, levei essa situação por mais 8 meses. Não que eu estivesse acomodada; mas é que realmente eu achava que podia mudá-lo. E isso foi meu segundo maior erro - o primeiro foi a intolerância -. E eu aprendi muuito com isso. Aprendi, primeiro, que não existem pessoas perfeitas. Não existem mesmo. Mas existem aquelas que têm um mesmo perfil, um mesmo ideal, do que você. Não adianta você querer me dizer que os opostos se atraem. Não hoje, nessa nossa sociedade. São tantos problemas e ainda você tem um "oposto" ao seu lado? 
Outra coisa que eu aprendi é que você não deve exigir uma mudança brusca de alguém. Ninguém consegue mudar seu jeito de ser, mesmo que queria, para agradar o próximo. E isso pode ser uma pretensão de sua parte!
E outra coisa, aprendi que a gente não deve ter preguiça, medo, o que for, de terminar uma coisa que não está legal. É mais ou menos assim: descobriu que não gosta do curso? Larga. O trabalho não te satisfaz? Arruma outro. As pessoas que dividem casa com você te enchem o raio do saco? Muda. O namoro tá ruim? Termina. ... Não espere você sentir um ódio visceral por ela.
Eu nunca fui mãe. Então não tenho obrigação nenhuma de "gritar" com alguém, de ensinar uma coisa que você deveria ter aprendido na primeira infância. Namorados as vezes confundem essa coisa de amor de mãe e amor de amor. A maior diferença é que amor de mãe nunca vira raiva!
Eu sou super contra a essa história de você conhecer hoje uma pessoa e começar a namorar amanhã.. Sim, existem pessoas assim! Tp, o menino diz: Prazer! Ela diz: aceito!  Mais ou menos assim...
Tem gente que está tão, tão, mas tãaao carente que não espera descobrir que o outro não corta as unhas do pé, fala imbigo e te chama de docinho. Daí começa a namorar, descobre essas coisas no meio da relação e lá se vai mais um relacionamento, que se fosse estudado, nem haveria começado.
É. Se eu tiver uma filha parecida comigo, estarei feita. Eu sei que sou muito velha para a minha idade. Mas isso deve servir para alguma coisa no futuro. Não preciso, jamais, ficar comendo um monte de farinha.. Até achar um pedaço de carne.

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